Disco: Tiago de Moura - 260



Lançando seu mais novo disco, 260, Tiago de Moura traz para o ouvinte boas doses de Fusion mesclando climas diferentes, principalmente da música brasileira, como o samba e a música nordestina, alem de outros climas bem intessantes como a música latina (Cadillac Preto) e o eletrônico (Symmetrical System Of Stone). Traz também o bom e velho Hard Rock na música Prontos pro céu, com participação de Leandro Caçoilo nos vocais. A banda de Tiago de Moura nos prova a cada faixa como o guitarrista está bem acompanhado, como por exemplo as linhas de baixo firmes e presentes do nosso parceiro Bruno Ladislau e a interpretação impecavel do tecladista Dudu Trentin. Nós da Orangorock recomendamos este cd pra você que quer ouvir uma nova alternativa em música instrumental brasileira, regada também por performances de Accordeon e climas de Country. Parabéns Tiago!

Aqui vai uma entrevista que fizemos com o guitarrista:



Olá Tiago! Nos conte como funcionou o processo de composição e de onde veio a inspiração para conceder o álbum 260.

O disco "260" surgiu a partir do acumulo de ideias durante muito tempo, quando achei que tinha material suficiente comecei a registrar pra valer, busquei também composições de amigos para completar as 10 faixas contidas no cd.   


Você possui algum padrão de estudo ? Quantas horas você investe na prática e em que área da teoria está focado agora.

Eu não sigo mais um padrão de estudo, simplesmente estudo o que preciso, como por exemplo minhas próprias músicas pra alguma apresentação, workshop, gosto também de estudar frases de jazz, como as do Pat Martino, Miles Davis, etc. No momento estou estudando a fundo a escala DOM DIM, que tem uso muito interessante e amplo, inclusive usei muito disso na música "Panqueca Blues" do "260".   


Quando compôs  a música "BB", você já imaginou o arranjo de accordeon, ou foi uma idéia que surgiu durante a pré-produção? 

Ela nasceu assim mesmo, justamente porque eu queria uma sonoridade diferente, e o acordeon trouxe essa sonoridade, acho que funcionou bem.

Quais amplificadores e guitarras foram usadas na gravação do disco?

Usei um Combo Carvin Nomad 50 e um Peavey Classic 20, as guitarras foram basicamente as Ledur, uma strato com ponte Graphitech e uma Lucky. Utilizei também um pedal Fire overdrive como boost. 

Do seu ponto de vista, dê sua opinião sobre a cena da música instrumental do brasil e também dê alguma dica para quem almeija fazer parte deste mercado.

O que posso dizer é que devido a internet estão aparecendo cada vez mais guitarristas ótimos, que sempre existiram mas agora tem um espaço pra mostrarem seus trabalhos, minha dica é que cada vez mais a qualidade de som vai ser um grande diferencial, está sendo assim nos meus trabalhos, no disco "Rain" mixei com o Átila Ardanuy e o "260" foi o Ricardo Nagata que mixou e isso fez uma grande diferença no resultado final de ambos os trabalhos. Nesse aspecto a maioria da galera deixa a desejar, porque querem fazer tudo, não que as pessoas não possam fazer, tem gente que faz tudo muito bem, mas a experiência e opinião de pessoas que estão a muito mais tempo trabalhando com áudio é muito importante, por isso pensem nisso! Abraço e sucesso à todos!   



Nós somos a Orangorock! 


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